segunda-feira, 30 de novembro de 2009
domingo, 15 de novembro de 2009
"Tomada dos Fortes"
Por: António Samagaio
À chegada os elementos da organização, receberam-me com entusiasmo especialmente depois dos "vassouras" me terem reconhecido. Creio que tinham algumas dúvidas quanto ao meu “terminus”, pelo menos eu tive!
Dos 150 inscritos, só apareceram na partida 67. E desses só metade chegou ao fim.
Agora já entendi porque até me tiraram fotos.
Um dia em cheio!
Integrado nas provas “Challenge Series” em autonomia e superiores a 100km com orientação por GPS, teve lugar a 14 de Novembro de 2009, a 4ª etapa de seu nome "Tomada dos Fortes" com partida e chegada à Póvoa de Santa Iria. Apelida-se assim, não pela corpulência dos participantes, mas por incluir no seu percurso, as ruínas de muralhas e fortes das linhas de defesa das "Linhas de Torres".
Fui lá e sobrevivi para contar a história.
Para isso necessitei cerca de 8h14min, 6 horas das quais sempre a pedalar o restante tempo foi para me entender com o GPS, comer, ver a paisagem e “mudar a água às azeitonas”. Afinal de contas sempre foram 2,5 litros de água mais 1,5 l de bebida isotónica.
A partida foi pouco depois das 8 horas. O céu estava nublado e temperatura amena.
Nos primeiros km´s rolámos todos juntos, e com a primeira subida surgem os problemas mecânicos no pelotão. A entreajuda surge espontaneamente, e o pelotão deixa de existir. Junto do primeiro forte surge a primeira desistência.
Rolo mais uns km´s acompanhado, mas não tenho andamento e as "biclas-vassoura" já se vêem ao longe.
Vou aproveitando a paisagem e deixo de estar em prova, passo a considerar-me num longo passeio a solo.
A paisagem é o prato principal, pela vegetação, pelos animais que vou encontrando, até que as subidas (algumas com solo barrento) me fazem desmontar por longos períodos. Como era o último o piso já de si ensopado, ficou transformado em lamaçal.
Subidas, quase paredes, mas ao chegar lá cima a vista compensava.
Descidas emocionantes, algumas por causa da erosão tornaram-se extremamente técnicas.
Perto de Alqueidão, um troço com uma estrada de pedra tipo romana.
Fui lá e sobrevivi para contar a história.
Para isso necessitei cerca de 8h14min, 6 horas das quais sempre a pedalar o restante tempo foi para me entender com o GPS, comer, ver a paisagem e “mudar a água às azeitonas”. Afinal de contas sempre foram 2,5 litros de água mais 1,5 l de bebida isotónica.
A partida foi pouco depois das 8 horas. O céu estava nublado e temperatura amena.
Nos primeiros km´s rolámos todos juntos, e com a primeira subida surgem os problemas mecânicos no pelotão. A entreajuda surge espontaneamente, e o pelotão deixa de existir. Junto do primeiro forte surge a primeira desistência.
Rolo mais uns km´s acompanhado, mas não tenho andamento e as "biclas-vassoura" já se vêem ao longe.
Vou aproveitando a paisagem e deixo de estar em prova, passo a considerar-me num longo passeio a solo.
A paisagem é o prato principal, pela vegetação, pelos animais que vou encontrando, até que as subidas (algumas com solo barrento) me fazem desmontar por longos períodos. Como era o último o piso já de si ensopado, ficou transformado em lamaçal.
Subidas, quase paredes, mas ao chegar lá cima a vista compensava.
Descidas emocionantes, algumas por causa da erosão tornaram-se extremamente técnicas.
Perto de Alqueidão, um troço com uma estrada de pedra tipo romana.
Com o aproximar do por do Sol, tive de tomar uma decisão. Ou seguia até ao fim (os 102km) ou fazia o percurso de fuga. Com 50km nas pernas, terreno muito pesado e pouco rolante, a força nos braços já começava a dar de si… então… optei pela fuga.
Ainda me faltavam 20km. Praticamente todos feitos em alcatrão.
E foi assim que totalizei 70,82km. Pela segunda vez com a camisola da Casa do Pessoal.
Ainda me faltavam 20km. Praticamente todos feitos em alcatrão.
E foi assim que totalizei 70,82km. Pela segunda vez com a camisola da Casa do Pessoal.
À chegada os elementos da organização, receberam-me com entusiasmo especialmente depois dos "vassouras" me terem reconhecido. Creio que tinham algumas dúvidas quanto ao meu “terminus”, pelo menos eu tive!
Dos 150 inscritos, só apareceram na partida 67. E desses só metade chegou ao fim.
Agora já entendi porque até me tiraram fotos.
Um dia em cheio!
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