segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Ecopista de Évora

Com o pensamento num possível evento lá mais para a Primavera de 2011, fomos até Évora para fazer o reconhecimento da Ecopista que ocupa o espaço do antigo ramal ferroviário de Mora.

De Évora a Pavia e retorno num dia (94km).

Várias fotos.


Fotos de várias voltas recentes estão na nossa galeria.


segunda-feira, 20 de setembro de 2010

24 Horas BTT Jamor


A CPRTP venceu as 24 Horas de BTT do Jamor na categoria de equipas mistas de 4 elementos (João Hipólito, Pedro Lopes, Paulo Ferreira e Joana Fragata), com 32 voltas ao circuito de 12km, num total de 384km.

A equipa de 4 elementos masculina (Mário Romão, Rui Silva, Jorge Menau e José Guilherme Lourenço) obteve o 24º lugar da sua categoria em 51 classificados, completando 29 voltas (348km).

Na geral a equipa mista obteve o brilhante 20º lugar enquanto a masculina fez um honroso 37º lugar em 196 classificados.

Infelizmente a equipa de 2 elementos masculina (Nuno Carvalho e Rui Alves Castro) não pôde estar presente nesta prova que esteve longe do nível das organizações de anos anteriores, quase tudo falhou.


terça-feira, 14 de setembro de 2010

5ª Maratona Óbidos


40 e 80km à escolha em Óbidos.
Alinharam Joana Fragata, Pedro Lopes, Paulo Ferreira e Jorge Menau.
Destaque para o 16º lugar de Pedro Lopes mesmo depois de reparar um furo.



Classificações aqui:

Fotos:

Vídeo BTT-TV:

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

24 Horas BTT Oeiras

Este ano teremos três equipas (2-015/ 4-075/ 4-321) na prova de 24 horas mais importante do país.

Organização da Escola Aventura: http://www.escolaaventura.com




Das 12 horas de dia 18 de Setembro até ao meio-dia de 19 vamos precisar de muita pedalada no Parque do Jamor em Oeiras.
Apareçam por lá para nos apoiar

domingo, 29 de agosto de 2010

Reconhecimento para as 24H de Oeiras 2010.

Este ano vamos contar com 2 equipas de 4 elementos, e 1 de 2 elementos na melhor prova de 24 horas em BTT do país.
Por isso estivemos nos trilhos do Jamor para nos familiarizarmos com o que podem ser partes do percurso.

Guilherme, Joana, Romão e Rui, a nossa "brigada de reconhecimento".

Fotos com legenda aqui (9).

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

6º passeio Fexpomalveira

Decorreu a 15 de Agosto o 6º passeio BTT incluído na Fexpomalveira 2010. Mais uma vez este passeio contou com a habitual dureza (1.300m de subida acumulada para 52km de extensão), mas valeu bem a pena pelos trilhos em que rolámos.

Fizemo-nos representar por Jorge Menau, Mário Romão, Joana Fragata, Paulo Ferreira e Guilherme Lourenço. Na parte organizativa colaborou como guia o Pedro Lopes.

Fotos (24) .
Rescaldo no Fórum BTT.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

12º raid BTT Alvalade/ Porto Côvo/ Alvalade


No domingo, 16 de Maio de 2010, fizemos os 124km do raid BTT que começa em Alvalade, passa por Porto Côvo e regressa a Alvalade por outros caminhos. As subidas acumuladas eram 1.400m.

A recepção aos participantes é excelente, com pequeno-almoço, DJ, ofertas, etc...
Às 9:00 foi dada a partida para esta raid sem fins competitivos, da CPRTP participaram Jorge Menau e Paulo Ferreira que fizeram a totalidade do percurso na companhia de um companheiro habitual do pedal o Luís Costa.

A temperatura dificilmente poderia estar melhor, sentiu-se um ligeiro arrefecimento à medida que nos aproximávamos do mar e o inverso aconteceu quando retornámos a Alvalade já em plena tarde.

7h30min foi o nosso tempo desde a partida até à chegada, em que 6h55min foram em cima das bicicletas com média horária de 17,9km/h.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Maratona Idanha 2010

Idanha-a-Nova, sábado, 8 de Maio de 2010. O que fomos lá fazer? ANDAR DE BIKE!

Chegámos na sexta-feira à noite e jantámos com o nosso colega da RTP, António Antunes, que tem laços familiares na região e iria fazer as imagens (que abaixo poderão ver um aperitivo) para a organização, que contou mais uma vez com a colaboração de um outro nosso colega o João César no último ponto de abastecimento.
O nosso descanso foi no pavilhão desportivo de Idanha em regime de... campismo "indoor"!... a sério, vejam as fotos.

Com música tradicional a motivar os atletas, a partida foi dada pelas 9H com um céu a ameaçar muita chuva, mas chuva a sério só houve uns 10 minutos logo nos primeiros quilómetros.
Por volta do km 8 surgiu a separação dos perto de 1200 participantes para os 50 ou 100km. A Joana Fragata virou para a meia-maratona (mas já pensa nos 100km para 2011), enquanto o Mário Romão e o Jorge Menau seguiram para a maratona (103km e 1.460m de subida acumula).

O percurso era praticamente igual ao de 2009 mas com os cursos de água mais cheios e a albufeira da barragem na cota máxima, fizeram com que houvesse ligeiras alterações.
Arriscamos escrever que se tratam dos melhores trilhos e paisagens que encontramos nos eventos de BTT em Portugal, onde destacamos os "singletracks" técnicos que ladeiam o rio Erges.

Este evento tem sempre um grande final, que é o "ataque" à calçada que nos leva à meta em Idanha.

Video: http://www.pinkbike.com/video/137628/



Fotos aqui (40).
Relato do vencedor, Vítor Gamito, aqui.
Rescaldo no FórumBTT aqui.
Ordem de chegada aqui.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Titan Desert 2010 na RDP África

A RDP África acompanhou diariamente em directo os 8 portugueses na prova "Titan Desert" que se desenrolou em Marrocos de 3 a 7 de Maio.



Podem ouvir aqui os relatos de Paulo Quintans (cliquem abaixo):

- Etapa 1 (03 de Maio). Maadid - M'Cissi, 98.8km.
- Etapa 2 (04 de Maio). M'Cissi - Alnif, 93.2km.
- Etapa 3 (05 de Maio). Alnif - Boulmane Dades, 103km.
- Etapa 4 (06 de Maio). Boumalne Dades - Toundout, 135k.
- Etapa 5 (07 de Maio). Toundout - Ouarzazate, 55,4km.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Alte, sempre a 25 de Abril.

103 (km de extensão) e 2.030 (metros de subida acumulada) foram os números a bater na segunda prova da Taça de Portugal de Maratonas (XCM) e também pelos inscritos na prova aberta no nível 4, em que participei. Este ano a maratona estava inserida no programa oficial dos Jogos do Centenário (100 anos da implantação da República), e chegámos a entrar no Alentejo.

Pela terceira vez desloquei-me a Alte (2007/2009/2010) para tomar parte nesta grande festa do BTT a sul. Mais de 2.000 participantes inscritos, 270 no nível 4 (classificaram-se só 107).

Logo pela manhã o céu azul prometia um dia de Primavera quente, a máxima terá chegado aos 30ºC. Na semana anterior não tive um descanso regular (que é uma das principais componentes de qualquer treino), também não estudei convenientemente o percurso em termos de dureza, pois o pior estava mesmo nos 40km iniciais, subidas duras e com muita gente à volta, ora a passarem-me, ora eu a ultrapassar. Ou seja, não consegui entrar no meu ritmo. Somando a isto tudo uma ligeira debilidade fisiológica, o resultado foi mesmo uma dura prova com constante dor de pernas. Contava fazer 6 horas (no máximo 7), mas o cronómetro só parou nas 7h20min (a pedalar fiz 6h35min... demasiado tempo parado).


O percurso que passava pelo alto do Malhão e pelo planalto da Serra do Caldeirão, era muito interessante, desde as paisagens, à passagem de ribeiras (não gosto muito), a vários singletracks fantásticos dos quais destaco o que ladeia a ribeira de Algibre, onde chegámos já com mais de 70km nas pernas, mas o gozo era tal que não hesitei em acelerar e até pedalar em pé para usufruir da condução técnica no serpenteado por entre a vegetação, raízes e pedras, tudo isto com o som de fundo do chilrear de várias aves, da ribeira (que ía cheia) e também de pequenas animais (lagartixas) que fugiam por entre a vegetação, até deu para esqueçer um pouco as dores nas pernas.

De qualquer modo valeu a pena (e foi-me mesmo penoso).

Destaco a presença na meia-maratona de um nome mítico do trial BTT mundial, Hans Rey.

Jorge Menau.

Fotos aqui

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Serpa 160




No sábado 17 de Abril, decorreu mais uma edição da ultra-maratona de Serpa.
Contámos com a presença do Paulo Ferreira que se propôs chegar ao fim deste duríssimo desafio.

Desta vez o rescaldo vai ser de um verdadeiro mestre do pedal para percebermos toda a dureza inerente a uma prova deste tipo e qual o significado da superação pessoal.
Abaixo vamos transcrever o relato de um grande senhor do ciclismo português chamado Vítor Gamito.


"Água e lama foram os principais obstáculos dos mais de 300 aventureiros do SRP160.

Pela primeira vez participei na Ultramaratona SRP160. Desde o primeiro ano, tenho marcado presença em Serpa, mas sempre optei pela maratona (80km), sobretudo pelo facto de não me sentir fisicamente preparado para pedalar mais de 7 horas em cima de uma BTT.

Este ano com a maior disponibilidade para treinar, não fazia sentido continuar a fazer metade do percurso de Serpa. Até porque costumo dizer: "Meias são para os pés" :) Mas confesso que na véspera da prova já sentia um sentimento de arrependimento por tamanha loucura, isto porque há quase uma semana que não parava de chover e os campos estavam completamente alagados. Pedalar tantos quilómetros nestas condições, só mesmo para malucos. E eu seria um deles.

Mas como já tinha dito a meio mundo que fazia o SRP160 nem que chovesse canivetes, o orgulho não me permitiu que desistisse. E lá fui eu. Sai do hotel em Beja, às 6h15 e para não variar...chovia. Cheguei a Serpa e...chovia. Mas ainda antes da partida, marcada para as 8h, o tempo começou a melhorar. É óbvio que os caminhos não iriam melhorar com esta abébia do S.Pedro, mas pelo menos arrancámos para a prova com o corpo seco. O que mais custa é estar na linha de partida e a levar com a chuva em cima!

Arrancámos às 8h00 em ponto. Deveriam ser uns 300 atletas para os 160km. Houve quem se inscreve-se, mas depois não compareceu. Os primeiros quilómetros do percurso foram em asfalto, ideal para aquecer os motores e permitir aos mais rápidos posicionarem-se na frente. Mas mal entrámos nos trilhos em terra, apercebemo-nos que, apesar do acumulado desta prova não ser muito alto, iriamos ter muita dureza pela frente. Os pneus colavam-se ao solo. Mesmo em plano tinhamos que fazer força constante. A bicicleta não embalava. A juntar a isto, os inúmeros riachos que se tinham transformado em ribeiros. Alguns deles com água até à cintura. E que fresca estava a água! Quando não era a água eram as poças de lama. Em algumas delas os sapatos desapareciam. Recordo-me que tentei passar uma montado na bike, mas a roda da frente ficou enterrada até ao eixo. Quando coloquei o pé no solo, fiquei também enterrado até ao joelho :)

Todas estas dificuldades, e ainda mais o vento que começou a soprar mais forte a partir do meio-dia, fez com que se formassem pequenos grupos. O grupo dianteiro era composto apenas por 8 elementos: Vitor Gamito, Tiago Silva, Hélio Ramos, Ricardo Figueiredo, João Marinho, Nuno Sabido, René e mais um que não sei o nome. Tudo malta que anda muito bem, e qualquer um candidato á vitória.

Este grupo rolou junto mais de 90 quilómetros. A faltar pouco mais de 55 quilómetros para o final, ao km 94, e 3h55 de prova, num estradão largo em terra, ligeiramente a subir, decidi acelerar o ritmo, para ver quem do grupo estava em melhores condições físicas. Coloquei-me na frente do grupo e fui acelerando progressivamente, durante cerca de 4 quilómetros. Quando olhei para trás, comigo vinha apenas o Tiago Silva.

Apesar de ainda faltar muito para a meta, decidi continuar num ritmo forte. Passados uns 5 quilómetros, o Tiago também descola, e a partir daí até à meta, cerca de 50km, rolei sozinho, sempre num ritmo forte mas minimamente confortável para aguentar mais de 2 horas.

Sinceramente os últimos 15-20km, custaram bastante, as pernas já estavam bastante doridas, nos últimos topos já eram dores quase insuportáveis. Também ainda só tinha passado 5 dias do Geo-Raid, e já estava a pedalar na lama e água há mais de 5 horas!! Mas como não sabia se levava muito tempo de avanço para os restantes atletas nunca aliviei demasiado. Preferi suportar a dor mais uns minutos. Ao cortar a meta, veio a sensação de mais um objectivo cumprido.

O maior prémio que se pode levar destas experiências de vida - a superação, a persistência mesmo quando queremos desistir ou nem sequer alinhar. Quando conseguimos concretizar os desafios, crescemos mais um pouco como individuos e não só como desportistas! Depois de acordar ás seis da manhã, olhar para janela e ver chover, e que me espera mais de 150km de trilhos alagados, o cortar a meta (no meu caso em primeiro) faz-nos esquecer tudo isto, e dá ainda mais valor ao desafio.

Mas há que dar ainda mais valor áqueles que realizaram este percurso com menos preparação física, e que demoraram mais de 9-10 horas para o realizar. É de campeão!!

No final, já depois do banho e do almoço, e como a vida não é só BTT, fui à famosa cervejaria Lebrinha, beber uma imperiais, com um grupo de amigos ;)

Aproveito para dar os parabéns ao incansável Luis Silva e á organização Trilhos Vivos. Este ano tiveram trabalho a dobrar, porque tiveram que fazer alterações ao percurso, por culpa do S.Pedro, na noite anterior.

O meu agradecimento público também à Lena, minha mulher, pois já tem as mãos quase esfoladas de tanto esfregar roupa :)

Números do SRP160: 149km - 6h08 - 2288 de subida acumulada. Média de FC: 76%, Máxima de FC: 94%, Calorias gastas: 5.480 kcal. Velocidade média: 24,3km/h, Velocidade máxima: 66,6 km/h.

Alimentos e suplementos ingeridos: 2 Extreme Gel, 4 barras energéticas, 2litros de Goldrink Premium e meio litro de água. Uma pastilha de magnésio e 1 Extreme Cut Explosion da GoldNutrition.

Vítor Gamito"


segunda-feira, 12 de abril de 2010

Lousã! Subir, subir, subir...


O que escrever acerca de uma "voltinha" de 106km na Lousã em que nos primeiros 5km já íamos com 433m de subida acumulada e ao km 11 já tínhamos 1.150m?
Bem... o Paulo Ferreira e o Jorge Menau vão tentar explicar:

Para começar bem o dia, às 5h40min da manhã de sábado 10 de Abril já estávamos na A1. Mesmo assim a primeira pedalada foi tarde, às 9h20min, a última foi às 20h45min.
Mas vamos a mais números "chocantes":

- 8h50min pelas serras da Lousã.
- Os últimos 21km foram sempre a descer. (Já tinha escurecido).
- Os primeiros 85km tiveram 2.900m de subida acumulada!

Esta "voltinha" foi assim um excelente treino para as nossas capacidades físicas, psicológicas e também de gestão de esforço e de alimentação. Especialmente para o Paulo Ferreira que se vai lançar aos 162km da ultramaratona de Serpa no sábado seguinte, que conta com 3.150m de subida acumulada. Ou seja, fizemos praticamente o mesmo acumulado somente em 85km (duros!).


Por volta dos 40km, quando já se tinha subido muito, muito mesmo, a falta de energia fez-se sentir. Entrámos num pequeno café que não tinha bifanas, mas... tinha uma magnífica sopa com couve, feijão e massa. Juntámos a isso mais umas salgadas batatas fritas, carne, refrigerante e pão. Foi mesmo aquilo que precisávamos.


Os geradores eólicos foram companhia habitual, mas só sentimos vento forte nos caminhos acima dos 900m, felizmente a temperatura era primaveril tanto nas zonas mais baixas como nos muitos topos a que chegámos.

Quase não vimos pessoas, mesmo nas aldeias a actividade era escassa.
As aldeias referênciadas como "Aldeias do Xisto" estão muito bem tratadas e convidam mesmo a um fim-de-semana familiar no meio do sossego serrano e de paisagens únicas que transmitem grandiosidade à natureza e uma quase insignificância às zonas humanizadas, mesmo a Lousã fica muito pequena vista do cimo dos vários sítios altos por onde pedalámos.


As praias fluviais que encontrámos convidavam-nos já a um mergulho, pois isto de esforço pedalante e algum pó implica sempre um posterior bom descanso.


Fica em aberto um outro percurso na zona (que tal como este foi baseado nos Geo-Raids), de 70km e 2.100m de acumulado.


segunda-feira, 29 de março de 2010

III Maratona do Sardoal

Aqui vai um pequeno report de mais uma participação oficial:

28 de Março 2010…5H30 da manhã despertar (hora nova), o que significa 4H30 da madrugada da hora antiga !!!!!! Se isto não é demência, digam-me, por favor o que é? Eu respondo, é o gozo de fazer novos trilhos e, meus amigos do pedal, que trilhos. Muito boooonssssss!
Vamos ao que interessa: saída às 6H30 em direcção ao Sardoal (perto de Abrantes), frio, mas nada que assustasse. Chegámos às 8H15, levantamento dorsais 5 estrelas, partida às 9H00.



Rumo aos trilhos, tinha um “pequeno” desafio de 60km e quase 1.600 de acumulado (!!!). O ponto mais alto tinha uma cota de 375 m…coisa pouca. Houve subidas que pareciam paredes, mas em compensação, havia descidas muito boas. Trilhos com muita pedra (tal como se quer), poças pequenas, poças grandes e poças que eram tão grandes que pareciam ribeiros…se calhar até eram eheheheheh



Tentei ir num ritmo calmo, para não hipotecar a minha loucura em Abril (Ultramaratona Serpa 160). No fim foram 4H03 de maratona com os músculos a arder de tanta subida.

No fim, um belo repasto de porco no espeto, acompanhado de arroz de feijão e salada. Cafezinho e rumo a casa com mais uma zona do nosso Portugal explorada. Recomendo vivamente estes trilhos.

Boas pedaladas!

Paulo Ferreira.

Rescaldo no FórumBTT

segunda-feira, 22 de março de 2010

Na busca da "Volta de Sonho"

No passado domingo, 21 de Março, às 8H15, foi o dia marcado para iniciar a busca dos trilhos de sonho. Temperatura espectacular. Um Sol radioso. Nada podia correr mal!
Marcaram presença 3 destemidos (Paulo, Jorge e Guilherme) e, com todo o destaque merecido, a nossa guerreira Joana Fragata. Sem dúvida, um exemplo de persistência, força e muito BTT naquelas pernas…no fim deste relato perceberão porquê.

Há algum tempo que andava a “magicar” regressar a estes trilhos e tentar fazer uma pequena volta entre 60 a 100 km. Preparei a volta, fiz o reconhecimento semanas antes, pois muitos destes trilhos “old school” não os fazia à mais de 2 anos e, finalmente chegou o dia!
Partimos do Leroy Merlin (Mem Martins) às 8H15, e a pergunta era: “Ó Paulo, conta lá como é a volta? Para onde é que nos vais levar?”. Neste momento a pressão tinha começado…tinha mesmo de ser uma volta de sonho.
Lá fomos nós em direcção a Sintra, em ritmo de aquecimento, passando pelo Linhó, Escola de Bombeiros, Lagoa Azul e, pimba, 1ª subida, conhecida como trilho dos Jipes. No final da mesma, 1º desfio à “organização”: problemas nas mudanças da Joana. Resultado, foram uns meros 5 minutos e lá fomos nós com o problema resolvido.
Atalhámos um pouco por alcatrão e fomos dar ao Trilho Maravilha (ou o que resta dele…) que continua apesar de tudo a ter o seu encanto. Aquele single track em vegetação fechada, é simplesmente lindo. Seguimos caminho para a primeira descida louca até Colares: 3 km de puro adrenalinaaaaaaaaaa. Larga os travões!!! Chegados ao final da descida, junto aos Bombeiros de Colares, 1º abastecimento de sonho: cafezinho e travesseiros de Sintra. Obrigado ao nosso patrocinador Jorge Menau!

Chega de “morfes”, lá vamos nós em direcção às Azenhas do Mar, atalhando pelos trilhos junto às vivendas. Chegados às Azenhas um misto de alcatrão e terra em direcção à Praia Grande, mas com uma pequena paragem técnica de reabastecimento de uns belos pãezinhos com chouriço quentinhos…humhum!
Chegados à Praia Grande, começa o bom da festa: “pequena” subida que foi dos 35m de desnível até aos 190m em pouco mais de 2 Km. Nada mal para aquecer. Refeitos, mas sem parar lá fomos para um trilho de vir as lágrimas aos olhos…de rir eheheheh! Descida pelas dunas até á Praia da Adraga. Deviam ter visto o Guilherme…estava doido! Lindo! Parecíamos uns miúdos…muito bom!

Aqui começaram algumas perguntas: “Olha lá e agora?” A resposta estava mesmo em frente…subir da Adraga até Almoçageme (+ 200m de acumulado). Subida longa, dura, seca, muito calor…foi nesta subida que a Joana, mostrou toda a sua raça. Nunca desistiu, pedalada firme, constante, digna de uma campeã. Chegados a Almoçageme, os belos pães com chouriço fizeram maravilhas ao corpo e ao espiríto.

De volta às bicicletas em direcção à estrada que vai para o Cabo da Roca, viramos para um trilho que nos leva ao alcatrão mesmo junto à placa que define os limites Colares/Cascais. Paisagens lindas! Mas como vocês sabem, o alcatrão faz mal à saúde, e virámos uns metros a seguir para o início de um trilho de pedras que liga Figueira do Guincho (mais uma zona horrível por onde passámos) à Malveira da Serra. Muito bom! Os bracinhos até tremiam!

Chegados à Malveira, o nosso companheiro Guilherme tinha sido atingido pelo “homem da marreta”, as malfadadas cãibras. Separámo-nos e lá fomos, os 3 sobreviventes, em direcção às pedras do Abano. Mais uns trilhos com calhau, mais calhau…enfim calhau. Chegados ao Bar do Guincho seguimos em direcção ao parque das merendas, subida até ao restaurante “Farta Pão” (belo cozido que aí servem), e depois mais uns belos trilhos que têm como apoteose a subida preferida do Menau…pedra e mais pedra. Muito técnica, muito traiçoeira…enfim o que se que pretende eheheheh.
Neste momento, começamos a pensar na nossa vida e a guerreira Joana propõe aligeirar a volta. Neste momento começa a chover…como diz o ditado popular “volta molhada, volta abençoada”. Seguimos para Vale Cavalos, Barragem, Lagoa Azul, e Leroy Merlin.
Aqui despedi-me dos meus companheiros e segui em direcção a casa com a certeza que tínhamos encontrado a Volta de Sonho, ou pelo menos parte, porque ficaram a faltar 35 km.
Fica o convite para a repetição.

Até já e boas pedaladas!

Paulo Ferreira

Clique aqui para ver as fotos (11).

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

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"As provas nacionais terão continuidade no canal RTP2 durante o programa Desporto 2.
Contudo, haverá um novo programa na grelha da RTP dedicado quase exclusivamente à vertente de cross-country olímpico e que fará o acompanhamento da modalidade até aos Jogos Olímpicos de 2012.
O programa será mensal e acompanhará a selecção em eventos pré-definidos e estágios, dando igualmente destaque aos atletas que mais estarão em foco durante o decorrer das épocas 2010-2012.
Cada programa terá uma duração prevista de 25 minutos e todo o conteúdo é da responsabilidade da Federação Portuguesa de Ciclismo
."